Hoje em dia, fazer uma cirurgia plástica hoje é muito mais seguro do que há décadas atrás. Além de termos equipamentos mais modernos e anestesia que oferece um risco menor de causar complicações, os médicos são mais bem preparados para qualquer eventualidade. Mas saiba que, ainda assim, existem alguns comportamentos perigosos.
Antes de realizar qualquer procedimento cirúrgico, os seus exames devem passar pela a avaliação do médico, pois só assim ele saberá como manter sob controle as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Os fumantes também precisam de cuidados, pois a nicotina prejudica a circulação de sangue nos tecidos, favorecendo a má cicatrização. É preciso deixar de fumar pelo menos três meses antes e dois meses depois da cirurgia.
É fundamental saber como os remédios de uso frequente interferem na cirurgia. Existem alguns fitoterápicos que podem aumentar o sangramento e trazer riscos para a paciente, por exemplo.
Outro ponto é a obesidade, que é um fator de risco para a cirurgia. Sabendo disso, muita gente opta pelo uso de medicamento para perder peso rápido e se adequar às normas de segurança pré-operatórias. Ainda na lista de comprimidos a serem evitados estão a aspirina, o AAS e alguns anti-inflamatórios, que alteram a coagulação do sangue. Já a isotretinoína, substância derivada da vitamina A e usada no tratamento da acne, pode mudar a síntese de colágeno na pele e, por isso, também atrapalha a cicatrização.
Os anticoncepcionais também são perigosos para a cirurgia. O problema das pílulas e da reposição hormonal é o aumento da possibilidade de trombose. Mesmo assim, na maioria dos casos, não se deve suspender o uso porque existem medidas eficazes para prevenir o problema, como o uso de anticoagulantes, meias elásticas e massageadores para as pernas.
É importante ir atrás de referências sobre a formação do cirurgião e saber se o médico é especialista em cirurgia plástica. Além das indicações de amigos e pacientes que já passaram por ele, claro.
É fundamental checar se o profissional tem registro na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, única entidade no Brasil que pode certificar médicos na área, atestando que cumpriram dois anos de residência em cirurgia geral e mais três na plástica.
O local onde será realizada a cirurgia também determina o nível de risco. Hospitais oferecem mais segurança do que clínicas.
Seguir as orientações médicas depois da cirurgia é parte fundamental do processo. As recomendações sobre repouso, atividade física, exposição ao sol, direção de veículos, alimentação e uso da medicação e de cintas cirúrgicas também são critérios de segurança.
Deixar de colocar em prática o que prescreve o médico pode abrir espaço para o surgimento de infecções, manchas, aderências, fibroses e problemas de cicatrização, o que, obviamente, vai interferir no resultado do procedimento.