Ginecomastia, o termo vem do grego “mama feminina”, define o aumento benigno da região mamária masculina. O aumento de volume mamário conseqüente exclusivamente ao acúmulo de gordura (não de glândula) é denominado pseudoginecomastia.
A ginecomastia apresenta-se como um aumento do volume das mamas, geralmente arredondado sob a aréola. Quanto menor a presença de gordura, mais evidente se torna a delimitação da glândula mamária. Esta apresentação é mais comum nos adolescentes.
Com o aumento do volume de gordura nas mamas, a glândula se torna menos evidente, ficando a mama aumentada difusamente. Este tipo de apresentação clínica é mais comum em pacientes adultos e em idosos.
Tipo de anestesia:
Geralmente é usada a anestesia local com sedação.
Técnica Cirúrgica:
Nos casos simples, fazemos uma lipoaspiração através de uma pequena incisão na lateral do tórax e aspiramos glândula e gordura. Caso ainda persista glândula, fazemos uma pequena incisão na margem inferior da aréola para remover a glândula. Nos casos mais avançados, com excesso de pele, torna-se necessário demover um pouco de pele. Na maioria dos casos retiramos o excesso de pele ao redor da aréola, tornando a cicatriz mais discreta.
Tempo de internação:
Geralmente até 24 horas.
Pós-operatório:
O paciente deverá ficar afastado de esforços por 21 dias. Deve-se usar uma malha compressiva por aproximadamente cerca de 3 meses. Não é comum haver dor importante, apenas um leve desconforto, contornável com analgésicos e anti-inflamatórios comuns.
É comum inchaço e roxidão na área operada, que perduram por até 3 meses. Pode haver alteração da sensibilidade da aréola, geralmente transitória.
Complicações:
Embora raras as complicações da correção da ginecomastia, podem ser citadas: hematoma, infecção, deiscência (abertura de pontos), quelóides (conforme predisposição individual do paciente), sofrimento de pele (necrose).
Volta às atividades:
Pode-se voltar às atividades a partir de 7 dias.